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domingo, novembro 24, 2024
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    Vacinação contra gripe ainda não atingiu meta em Minas

    Mineiros que não se vacinaram devem procurar os postos de saúde até 31 de maio

    Minas Gerais ainda precisa vacinar cerca de 2,3 milhões de pessoas do total do público elegível, para atingir a meta de 90% na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A cobertura vacinal no estado está em 64,85%, ou seja, 3.682.815 doses foram aplicadas. Crianças e gestantes, historicamente, são os públicos que menos procuram a vacina. Nesses grupos a cobertura atual é de 60%.

    Segundo a coordenadora estadual de Imunizações, Josianne Dias Gusmão, a vacina é segura e tem se mostrado eficaz na redução de internações, complicações e óbitos causados pelo vírus da Influenza.

    “A vacinação é fundamental como estratégia de prevenção contra a gripe. Mesmo quem se vacinou no ano passado, deve se vacinar novamente. Isso porque o vírus Influenza muda constantemente e requer uma reformulação da vacina a cada ano. Ou seja, as vacinas que foram distribuídas na campanha de 2018 não são as mesmas de 2019”, disse. No estado, cerca de 4 mil postos de vacinação estão à disposição da população.

    A estudante de Pedagogia, Mônica Cardoso, não tem dúvidas sobre os benefícios que a vacina trouxe para a saúde do seu filho, Leandro Alves, 4 anos. “Assim que começa a campanha, eu levo o Leandro ao posto para vacinar. Como ele tem asma, a vacina evita crises respiratórias intensas. Noto que, além de ficarem mais brandas, essas crises de asma ficam mais esparsas, melhorando muito a saúde dele”, diz.

    Público elegível

    Em sua 21ª edição, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza ampliou a vacina para crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias). Além das crianças, fazem parte do público da campanha adultos com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos indígenas, profissionais das forças de segurança e salvamento, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

    Para as pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade, conforme indicação do Ministério da Saúde em conjunto com sociedades científicas, mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da vacinação.

    Segundo Josianne, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) tem orientado as unidades regionais a repassarem aos seus municípios sugestões de estratégias para atingir a meta de vacinação.

    “Para que o maior número de pessoas dos grupos elegíveis seja vacinado, o município poderá realizar a avaliação das coberturas vacinais por grupo elegível, além de analisar as doses distribuídas e aplicadas. Com base nessas informações, é possível fazer uma busca ativa, casa a casa, de faltosos para receber a vacina. Isso é muito importante, pois é capaz de identificar aqueles que não tiveram acesso à campanha por falta de tempo ou de informações adequadas”, diz.

    Cenário epidemiológico

    Em Minas Gerais, até o dia 8 de maio, foram notificados 828 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Do total de casos notificados com amostras já processadas, 33 foram confirmados como SRAG causados pelo vírus da Influenza (gripe) e 73 casos como SRAG por outros vírus respiratórios. Dos 33 casos de SRAG causados pela Influenza, 31 foram de Influenza A/(HINI) pdm09, 1 por Influenza A (H3N2) e 1 por Influenza B.

    Já em relação às mortes, até o momento, foram notificados 73 óbitos por SRAG. Destes, cinco apresentaram associação a vírus respiratórios, sendo que um foi ocasionado pelo Influenza A (H1N1) pdm09, em Belo Horizonte. Os outros quatro foram associados a outros vírus respiratórios e foram registrados em Belo Horizonte (2), Unaí (1) e Governador Valadares (1).

    FONTE: Agência Minas.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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