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quinta-feira, maio 2, 2024
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    Minas não registra gripe aviária, mas alerta população para evitar ocorrência

    Até o momento, Minas Gerais não registrou ocorrência da gripe aviária. No entanto, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), responsável pela vigilância sanitária em Minas Gerais, tem adotado série de medidas para monitorar a doença.

    Além de distribuir cartilhas educativas sobre técnicas de biosseguridade e boas práticas agropecuárias para a população, o IMA tem realizado exames em criatórios situados em municípios indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que fazem parte da rota de aves migratórias, principal forma de transmissão da doença.

    A ideia é mobilizar criadores de aves, para fins comerciais ou de subsistência, a colocar em prática medidas sanitárias que impeçam a ocorrência de focos.

    Para isso, o IMA reuniu uma força-tarefa composta por Seapa, Emater-MG, UFMG, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Conselho Regional de Medicina Veterinária e Avimig.

    Prevenção

    A principal instrução é evitar o contato desprotegido com aves que aparentam estar doentes ou que tenham morrido.

    Além disso, produtores de aves devem utilizar roupas de proteção e higienizar frequentemente as mãos, oferecer apenas água tratada para as aves e manter todos os objetos utilizados no manejo das aves limpos e desinfetados – incluindo botas, vestimentas e bandejas alimentadoras.

    Deve ainda utilizar telas com malha não superior a 2,54 cm que impeça a entrada de pássaros, animais domésticos e silvestres no interior do galpão.

    De acordo com a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Avícola, fiscal do IMA Izabella Hergot, o objetivo destas medidas é manter a sanidade da criação avícola nacional e mitigar os impactos socioeconômicos de uma eventual ocorrência da doença em aves de produção comercial.

    “Estamos trabalhando intensivamente para proteger nosso estado e contamos com o apoio de toda a população que deve seguir as instruções que temos divulgado em nossas unidades, site e redes sociais”, tranquiliza.

    Grupos de WhatsApp também têm sido utilizados para a divulgação de informações sobre a gripe aviária.

    “Estamos compartilhando material digital para que cheguem ao maior número de pessoas possíveis. Esta é uma tarefa de todos nós”, completa.

    Izabella ainda acrescenta que extensionistas da Emater-MG repassam orientações desde o final do ano passado, durante visitas técnicas às propriedades e reuniões com produtores. Técnicos do IMA também têm divulgado o material diretamente com o produtor.

    Infecções humanas

    A influenza aviária pode dizimar plantéis em pouco tempo, causando prejuízos econômicos aos avicultores. Considerada uma síndrome respiratória nervosa, possui alta patogenicidade, e é classificada como zoonose (transmitida do animal para a pessoa).

    Em relação às infecções humanas, podem ser adquiridas principalmente por meio do contato com aves doentes (vivas ou mortas) ou ambientes contaminados (secreções respiratórias, sangue, fezes e outros fluidos liberados no abate das aves).

    Já o risco de transmissão às pessoas por meio de ovos ou carne devidamente preparados e bem cozidos é muito baixo.

    Notificação

    O produtor rural deve estar atento aos sinais da doença em suas aves. Dentre os indícios de infecção pelo vírus estão morte súbita, depressão severa, apatia, diminuição ou ausência de consumo de ração e falta de coordenação motora.

    Observando sintomas nas aves, o IMA recomenda a notificação por meio do WhatsApp: (31) 98598-9611.

    Caso o avicultor prefira registrar a notificação pessoalmente, pode comparecer a uma das unidades do IMA em todo o estado, ou ainda, se manifestar por e-mail selecionando sua cidade neste link: http://ima.mg.gov.br/atendimento/nossas-unidades

    Ana Paula Oliveira
    Ana Paula Oliveirahttp://www.diariodebonfinopolis.com.br
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.

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