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sexta-feira, maio 17, 2024
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    Municípios mineiros têm até 10/9 para aderir ao Programa Miguilim

    Os municípios mineiros têm até o dia 10/9 para aderir ao Programa Miguilim do Governo de Minas. Pioneiro no país, o programa tem como objetivo detectar alterações auditivas e oculares em crianças matriculadas na rede pública de ensino para custeio de consultas especializadas, exames complementares e óculos.

    Maria Linetti Soares de Oliveira

    “Minas lançou o programa Miguilim para identificar, desde a primeira infância, crianças com algum tipo de dificuldade auditiva ou visual. Dessa maneira, na própria escola, assim que identificado, as crianças serão encaminhadas para a rede de saúde. E, assim, garantir aparelhos de audição ou óculos, para permitir o desenvolvimento escolar das crianças com qualidade”, avaliou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

    Para participar, os municípios devem aderir ao Programa Saúde na Escola (PSE) e pactuar o interesse nas Comissões Intergestores Bipartite Microrregional/Macrorregional (CIB- Micro/Macro). Em seguida, é necessário protocolar requerimento, por meio do envio da declaração de adesão, devidamente assinada pelo gestor municipal de saúde para a respectiva Unidade Regional de Saúde (URS). No processo, é necessário indicar os estabelecimentos que irão prestar os atendimentos no município.

    Para o secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga, esta é uma ação fundamental que busca tanto contribuir para a permanência dos estudantes na escola, como para a melhoria da aprendizagem. “Estamos olhando para o estudante de forma cuidadosa, entendendo os aspectos que podem estar impactando o seu processo de aprendizagem”, comenta.

    O programa é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em parceria com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG). Mais detalhes estão disponíveis neste link.

    Dentro das escolas

    No cotidiano escolar é comum aparecerem questões pedagógicas que podem indicar a presença de perturbações no desenvolvimento esperado do estudante, como comportamentos que indicam dificuldades e esforço para enxergar ou ouvir. A detecção precoce destes agravos evita comprometimentos no desenvolvimento e no aprendizado.

    Será realizada uma capacitação para a realização de testes para a triagem ocular e auditiva dos estudantes dentro das escolas. Se forem identificadas crianças com algum déficit, a escola irá encaminhar o estudante para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

    “Os profissionais da atenção primária em saúde serão responsáveis pelo acolhimento e primeiro atendimento desses educandos e, caso necessário, pelo fluxo de acesso dos alunos aos serviços da rede de atenção especializada, onde está previsto a realização de consultas e exames”, explica a referência da Coordenação da Atenção à Pessoa com Deficiência (CASPD), Lucília Ferreira Guimarães.

    Para a triagem de Saúde auditiva será aplicado o Questionário de Triagem Auditiva Infantil-QTAI que foi desenvolvido pela UFMG. Estima-se que, das 210.500 crianças de 0 a 4 anos matriculadas nas escolas, 39% apresentem falhas nos questionários auditivos. Destas, cerca de 24.815, serão encaminhadas para consultas especializadas.

    A triagem da Saúde ocular será realizada pelo Teste de Snellen em crianças e adolescentes de 5 a 18 anos de idade. Estima-se que 3.803.647 educandos serão avaliados pela triagem na escola e que, aproximadamente, 114.233 consultas oftalmológicas sejam realizadas e 34.233 óculos sejam entregues.

    Recursos

    O Governo de Minas vai repassar um total anual de aproximadamente R$ 35,6 milhões para que os municípios mineiros efetivem o programa.

    Na Saúde ocular, os recursos financeiros se destinam ao pagamento do pacote de consulta oftalmológica e exames, além do valor para concessão de óculos. O investimento anual será de R$ 21.045.658,83.

    Na Saúde Auditiva, serão destinados R$ 2.856.100,50 para custeio dos exames, R$ 1.240.750,00 para consultas de otorrinolaringologia, e para a estruturação dos serviços o investimento será de R$ 10.461.852,00.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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