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sexta-feira, julho 26, 2024
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    Quase 200 mil brasileiros vivem com HIV e não fazem tratamento

    Quase 200 mil brasileiros vivem com HIV e não fazem o tratamento gratuito disponível no SUS. E as mulheres são as que apresentam piores desfechos em todas as etapas dos cuidados.

    As informações fazem parte de boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Ministério da Saúde, na véspera do Dia Mundial de Luta Contra Aids.

    No Brasil, dos cerca de 1 milhão de pessoas que vivem com HIV, 90%, ou seja, 900 mil, tiveram o diagnóstico confirmado.

    Para alcançar a meta da Organização Mundial de Saúde de eliminação do HIV como problema de saúde pública até 2030, o país precisa diagnosticar 95% do público estimado.

    Além disso, é preciso colocar 95% dessa população em tratamento antirretroviral. Até o momento, o índice alcançado pelo país foi de 81%, como explicou Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/Aids do Ministério da Saúde.

    Segundo o governo federal, o país conseguiu chegar à meta de 95% das pessoas que estão em tratamento terem a carga viral indetectável e, portanto, intransmissível, como destaca Draurio Barreira.

    Estima-se que 650 mil homens e 350 mil mulheres vivam com HIV no Brasil. As diferenças nos percentuais de diagnóstico, tratamento e supressão de carga viral entre os dois grupos são detalhadas por Barreira.

    O representante do Ministério da Saúde também destacou a importância da prevenção para a população não portadora do vírus HIV, especialmente com a PREP, profilaxia pré-exposição. Este ano foram 73 mil usuários em PREP, aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Para triplicar o número, o governo vai lançar em fevereiro do próximo ano edital voltado para organizações da sociedade civil, com investimento inicial de R$ 40 milhões.

    A nova campanha contra Aids do Ministério da Saúde aponta a prevenção e o tratamento como um dos caminhos para a AIDS deixar de ser uma ameaça à saúde pública.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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