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segunda-feira, maio 13, 2024
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    GDF amplia estratégias para combater a dengue

    Com registro de mais de 22 mil casos de dengue, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal amplia as ações para combater a doença. Em Ceilândia, Brazlândia, Planaltina, Sobradinho, São Sebastião e Paranoá, foram instaladas tendas na área externa de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para prestar os cuidados iniciais aos pacientes.

    Secretário de Saúde lembrou que 90% dos focos de criação do mosquito Aedes aegypti estão nas residências e é preciso engajamento das famílias para adotar as medidas de combate da proliferação do inseto

    Treze carros também percorrem as ruas das regiões com maior incidência de casos para a aplicação do chamado “fumacê”. As informações foram apresentadas em coletiva de imprensa com gestores da secretaria, realizada nesta terça-feira (19).

    “Esse é um esforço muito grande, mas precisa do apoio da população”, ressaltou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. Ele lembrou que 90% dos focos de criação do mosquito Aedes aegypti estão localizados nas residências e é preciso o engajamento das famílias para adotar as medidas de combate à proliferação do inseto transmissor da zika, dengue e chikungunya. O secretário defendeu que é necessária mobilização semelhante à realizada para promover a vacinação contra a covid-19.

    O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro, explicou que o aumento do número de pacientes com dengue ou síndromes respiratórias tem resultado em superlotação nas unidades de saúde. Por isso, assim que uma região atinge a marca de 1 mil casos de dengue, devem ser ativadas as tendas para reforço do atendimento. “Algumas eram para atendimento à covid e puderam ser convertidas para os cuidados iniciais da dengue”, detalhou.

    Durante a coletiva de imprensa, também foi ressaltada a realização de mais de 5.700 cirurgias em 2022 e o recebimento de novos materiais para reforçar os centros cirúrgicos e o atendimento na rede pública.

    Caso Gabriel Luiz

    O secretário de Saúde iniciou a entrevista lembrando o caso do jornalista Gabriel Luiz, da Rede Globo, que na noite da quinta-feira (14) foi socorrido no Hospital de Base (HBDF) após um caso de violência. O gestor mais uma vez lamentou a situação – ele havia concedido uma entrevista presencial ao jornalista poucos dias antes – e ressaltou a capacidade da rede pública de atender casos graves.

    “Gabriel foi atendido depois das 11h da noite e todos os serviços necessários para o atendimento de um trauma gravíssimo, como era o dele, estavam a postos e o atenderam”, afirmou. O secretário lembrou que, além do Hospital de Base, os hospitais regionais de Ceilândia e Taguatinga também são referência para esse tipo de atendimento. “Temos que perceber a grandiosidade de termos um serviço dessa qualidade”, disse.

    O tratamento dado ao jornalista seguiu os procedimentos previstos para qualquer cidadão que chega a uma unidade da rede pública com um quadro semelhante.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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