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sábado, setembro 7, 2024
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    GDF seleciona 300 jovens para programa Jovem Candango

    O Governo do Distrito Federal (GDF) contratou, na manhã desta quarta-feira (23), 300 meninos e meninas de 14 a 18 anos entre os 1,8 mil selecionados na segunda edição do programa Jovem Candango de 2023. A iniciativa visa a formação técnico-profissional de adolescentes que estejam cursando o ensino fundamental ou médio, pertençam a famílias de baixa renda, sejam oriundos de programas governamentais ou estejam em situações de vulnerabilidade dentro dos órgãos do governo.

    Na solenidade realizada no Palácio do Buriti, a vice-governadora Celina Leão disse que “nós acreditamos na capacitação e queremos que eles integrem o Governo do Distrito Federal como uma vitrine mesmo, mostrando que, se o poder público faz o seu papel, a sociedade civil também pode fazer dando aquela chance de aprendizagem para esses jovens” | Fotos: George Gianni/VGDF

    A convocação contou com uma solenidade no Salão Branco, do Palácio do Buriti, em que foram feitas as entregas dos kits para os candidatos. “Temos um olhar muito especial sobre os nossos jovens. Nós acreditamos na capacitação e queremos que eles integrem o Governo do Distrito Federal como uma vitrine mesmo, mostrando que, se o poder público faz o seu papel, a sociedade civil também pode fazer dando aquela chance de aprendizagem para esses jovens”, destacou a vice-governadora Celina Leão.

    Celina definiu a contratação como uma oportunidade de mudança de vida para os jovens, por isso o governo tem investido no programa. “É a aprendizagem que nos capacita para enfrentar o dia a dia. Não só ampliamos a quantidade de jovens, mas também a integração de pessoas em vulnerabilidade. Muitas vezes, a única coisa que esses jovens precisam é de uma oportunidade”, completou.

    Para o secretário de Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, o programa tem o papel de melhorar economicamente a situação das famílias. “Esses jovens vão poder ajudar em casa. Sabemos que a situação financeira não está fácil para diversas famílias e, acima de tudo, queremos dar autoestima aos jovens, recuperando as condições e contribuindo dentro de casa e na sociedade”, afirmou. A pasta é responsável pela gestão do Jovem Candango.

    Na edição deste ano, o programa passou a garantir percentuais de vagas para órfãos do feminicídio, filhos e filhas de catadores de recicláveis e adolescentes em situação de rua. Cada uma das vulnerabilidades contou com 10% das vagas, ou seja, um total de 180 oportunidades.

    “Acredito que esse é um programa muito importante, onde o jovem estuda, trabalha e tem sua renda. É o principal programa para incentivar esses jovens que estão desamparados. É o governo tendo um olhar diferenciado dos órfãos do feminicídio”, defendeu a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.

    Também tiveram prioridade egressos do sistema socioeducativo, jovens acolhidos por medida protetiva, adolescentes com deficiência, remanescentes do programa Bombeiro Mirim, residentes da área rural há no mínimo 5 anos e participantes de projetos executados pelos Centros de Juventude.

    Primeira oportunidade

    Os novos contratados trabalharão quatro horas por dia, durante o contraturno escolar, no apoio administrativo aos órgãos do GDF. Os jovens contarão com a Carteira de Trabalho assinada e receberão uniforme, bolsa de R$ 619 (meio salário mínimo), auxílio alimentação de R$ 220, vale-transporte de R$ 173, seguro de vida, 13° e férias. Além disso, participarão de um curso que complementa a formação profissional.

    “Sabemos que hoje a grande dificuldade de um jovem entrar no mercado de trabalho é a falta de experiência. Então, o programa Jovem Candango dá essa experiência para eles durante dois anos para que possam continuar sua trilha profissional”, ressaltou Delmasso.

    A jovem Aline dos Santos Silva, 15 anos, disse que acredita que o programa fará a diferença em sua trajetória profissional exatamente por colocá-la no mercado de trabalho de forma prévia. “Acho que vai ser uma ótima oportunidade para quando a gente realmente for entrar no mercado de trabalho e já ter uma ciência do que vamos conseguir fazer quando começarmos a trabalhar”, afirmou.

    Ela foi inscrita no programa pela mãe, a dona de casa Lúcia Silva, que foi até o Centro da Juventude de Samambaia para tentar garantir a vaga e viu a filha ser contemplada com a chance. “Todos os pais querem que os filhos sejam responsáveis e tenha uma oportunidade que vai somar na vida deles. Isso me deixa aflita e feliz ao mesmo tempo, porque vejo que minha filha está evoluindo e crescendo num caminho correto”, analisou.

    A estudante Esther Cruz, 16 anos, contou que se surpreendeu quando foi selecionada no programa devido a ampla concorrência. “Fiz as provas no site e, logo em seguida, fui chamada. Estou amando essa nova oportunidade e a chance de ter conhecimento em novas áreas”, ressaltou.

    A expectativa é de que, até o ano que vem, os 1.800 candidatos sejam contratados pelo GDF. Sendo mais mil até o final do ano e, os demais, ao longo do próximo ano.



    Sobre Ana Paula Oliveira
    Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas.
    Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida..

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