Aulas de Tai chi chuan melhoram a saúde de frequentadores

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Não há nenhuma exigência para se praticar ou ensinar. É preciso ter apenas a vontade de promover o bem do corpo e da mente

O Tai chi chuan é uma arte marcial milenar chinesa, que reúne meditação, alongamento, respiração, concentração e auto-massagem. As várias modalidades da prática estão incluídas na lista de atividades integrativas e complementares do SUS e fazem parte da rotina de milhares de pessoas em todo o país.

Depois de frequentar as aulas na PHU (Praça da Harmonia Universal), em Brasília, por um ano, a editora de O Diário Daqui, Ana Paula Oliveira, mudou-se para Bonfinópolis de Minas e decidiu aproveitar a experiência adquirida para praticar o Tai Chi Chuan de forma gratuita com os moradores, em agosto deste ano, na sede da Adabem (Associação Damas do Bem), que acolheu a ideia e cedeu o local, três vezes por semana.

Em quatro meses de atividade, frases como: nossa! Era tudo que eu estava precisando. É maravilhoso! Só não vem quem não dá valor, já foram ditas por frequentadores. No começo, muitos foram conhecer, mas poucos permaneceram. Atualmente, cerca de dez mulheres frequentam as aulas regularmente. O número ainda é pequeno, mas a ideia é persistir. Além da sede da associação, os exercícios são feitos na praça, ao ar livre.  Para se ter uma noção da importância desse tipo de atividade é só visitar o site da PHU (Praça da Harmonia Universal), criada há 44 anos, em Brasília, pelo mestre chinês de Tai chi chuan, Woo, com intuito oferecer o trabalho voluntário. Cerca de 30 pessoas frequentam as aulas diariamente, incluindo, sábados, domingos e feriados. Assista e saiba mais: Aula do professor Marcus Evandro. As aulas também acontecem na Praça dos Três Poderes, no centro da Capital.  

Ao final das aulas um dos participante ler uma dos poemas do Tao Te Ching

As aulas da Ana Paula ainda não alcançam a qualidade dos mestres da praça, mas são feitas com dedicação e consciência de todo o benefício levado aos praticantes. “O pouco que sei aprendi com grandes entendedores do assunto. Não há nenhuma exigência para se praticar ou ensinar. É preciso ter apenas a vontade de promover o bem do corpo e da mente. Com isso, todos ganham”, disse, a voluntária. Pessoas de todas as idades podem participar. É uma hora de exercícios feitos em pé. Não é preciso levar nenhum objeto de apoio.

O Tai chi chuan deve ser praticado, preferencialmente ao ar livre, isso não sendo possível, qualquer outro local plano e silencioso pode ser utilizado. Com regularidade aumenta a vitalidade, reduz o estresse, fortalece o sistema imunológico, desenvolve o potencial mental e espiritual, estimula o equilíbrio emocional e ajuda na superação dos medos proporcionando serenidade. Aproveite a oportunidade. Qualquer um pode fazer e ter uma saúde melhor. Se a quantidade de pessoas aumenta a instrutora voluntária se sentirá ainda mais motivada a continuar o trabalho.

Confira a lista de outras atividades integrativas e complementares oferecidas pelo SUS:

  • acupuntura
  • homeopatia
  • fitoterapia
  • antroposofia
  • termalismo
  • arteterapia
  • ayurveda
  • biodança
  • dança circular
  • meditação
  • musicoterapia
  • naturoterapia
  • osteopatia
  • quiropraxia
  • reflexoterapia
  • reiki
  • shantala
  • terapia comunitária integrativa
  • ioga
  • apiterapia
  • aromaterapia
  • bioenergética
  • constelação familiar
  • cromoterapia
  • geoterapia
  • hipnoterapia
  • imposição de mãos
  • ozonioterapia
  • terapia de florais

 

 

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Jornalista formada em Brasília tendo a Capital Federal como principal cenário de atuação nos segmentos de revista, internet, jornalismo impresso e assessoria de imprensa. Infraero, Engenho Comunicação, Portal Fato Online e Câmara em Pauta, Revista BNC, Assessoria de Comunicação do Sesc-DF, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Rádio Nacional da Amazônia e Jornal GuaráHOJE/Cidades são algumas das empresas nas quais teve a oportunidade de trabalhar com alguns dos renomados nomes do jornalismo no Brasil, e não perdeu nenhuma chance de aprender com esses profissionais. Na televisão, atuou na TV local de Patos de Minas em 2017, além de experiências acadêmicas. Ana Paula Oliveira nasceu em Bonfinópolis de Minas e foi morar em Brasília aos 14 anos e retorna à cidade natal em 2018. Durante os 20 anos em que passou na capital, a bonfinopolitana não desperdiçou as chances de crescer como pessoa e também como profissional, com garra e determinação. Além disso, conquistou algo não menos fundamental na sua caminhada: amigos. Isso mesmo. Para a jornalista não ter verdadeiros amigos significa ter uma vida vazia. E, com certeza, esse é um dos seus objetivos, fazer novos amigos nessa nova jornada da vida.